quarta-feira, 27 de outubro de 2010

chico, o profeta


entrevista do chico para a folha em 2004, mas parece que foi dada ontem:

“Assim como já houve um esquerdismo de salão, há hoje um pensamento cada vez mais reacionário. O medo da violência se transformou em repúdio não só ao chamado marginal, mas aos pobres em geral, ao motoboy, ao sujeito que tem carro velho, ao sujeito que anda malvestido.”

Pra frente Brasil!
salve a seleção...

terça-feira, 26 de outubro de 2010

abalante



Estava conversando com uma amiga minha sobre esse assunto, e depois vejo esse vídeo...aí fica foda..

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Pra frente Brasil...

salve a seleção

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

SWU 3⁰ dia

O terceiro dia foi o dia de prestigiar a cena alternativa brasileira e ir ao palco Oi para ver os shows do Monbojó, Autoramas, e Bnegão e Seletores de Freqüência. O show do monbojó foi bom, gingado, tocando as músicas do primeiro e segundo cd, e fechando muito bem com o reino da alegria. Assim que terminou Mombojó fomos ver o Yo La tengo, que estava uma merda, e voltamos para ver o show do Autoramas, que foi muito melhor, como sempre divertido. Para terminar os shows que iria ver no placo Oi veio Bnegão, que eu não conhecia, mas todo mundo falava muito bem, e que grata surpresa foi aquele show, simplesmente sensacional!!!! Bnegão é profeta, a música é muito bem gingada e com um funk muito legal e ele fechou muito bem com a dança do patinho, música que deveria fechar o Tropa de Elite 2, em vez de O Calibre.
Bnegão terminou e fui ver o Avenged Sevenfold, afinal é a nova banda do Mike Portinoy! E que show foi esse do Avenged!!! Não estou mais na adolescência, nem ouço mais metal, mas o show dos caras foi bom demais, levantando a galera e surpreendendo a muitos, inclusive eu.
Depois do Avenged veio o Incubus, um dos shows mais esperados do festival e que mostrou que a expectativa valeu a pena, não deixando ninguém parado, colocando todo mundo pra pular e cantar as músicas do Incubus. Tudo parecia bom, e perfeito, o próximo show seria do Queens of the Stone Age, o show que eu mais queria ver no festival, mas isso era o $WU, a bagunça era generalizada e o show dos caras teve um atraso de quase uma hora!!!! Por isso o show teve que ser menor, a ainda teve problema no sistema de vídeo, com o telões sem funcionar direito, acabando com o show da galera...mas contra tudo e contra todos ( Ei SWU, VAI TOMAR NO CÚ!), o QOTSA fez o segundo melhor show do festival, botando até os emos fãs do Linking Park quebrarem tudo, nesse show que foi um mito.
QSOTA terminou e entrou o Pixies, com umas músicas bem legais, com uma vontade de tocar muito grande( eles não queriam sair do palco!), mas com uma presença de palco bem fraquinha, fazendo um show mais ou menos...e para terminar o festival o delírio dos emos: Linking Park, com pais e muitos adolescentes para ver o show, que apesar do carisma e da presença de palco dos dois vocalistas não deu para passar do mais ou menos não..a banda é fraca e as músicas também.
Tiesto? Porra de Tiesto! Não conseguia nem ficar em pé, imaginar ficar em uma mini rave...fui pro camping que ia dormir muito pouco e acordar, arrumar as coisas e infelizmente ir embora do fantástico mundo de bob...

SWU 2⁰ dia

O segundo dia prometia, eu queria ver muitas bandas e fui para a arena cedo, já para ver o show do Jota Quest, que fez um show muito bom, onde apenas os chatos podem dizer que o show foi chato, e o Rogério Flausino ainda mandou o Lúcio Ribeiro tomar no cú!
Depois dele, entrou o Capital Inicial, que não manteve a mesma pegada, o Dinho estava maluco demais e o Capital fez um show fraco...
Foi aí que começou o show do Sublime, muito gingado, porém depois da primeira música tive que sair, e só voltei na última música do show...
Sublime terminou e depois veio Regina Spektor, mas tive problemas e perdi o show dela e quase todo o show da Diva Joss Stone, sabendo apenas depois que ela fez um dos melhores shows do festival...e eu muito trouxa fui me preocupar com quem não se preocupa comigo e perdi o show...e para completar o pacote me perdi do Thales e do Gabriel também, só encontrando os dois já na barraca, e todos tivemos que passar o resto do dia no festival sozinhos...
Depois da Joss Stone veio o Dave Matthews, com uma banda mito, onde os caras tocavam demais! O baterista pode ser considerado o melhor que passou no festival (Mike Portinoy é honor concur) e a banda tinha uma sintonia que beirava a perfeição. Mas apesar de ter uma banda muito boa, as músicas do Dave Matthews são fracas, o que deixou o show mais ou menos, onde o mais legal era ver os solos do baterista.
Kings of Leon fehou o dia, e foi...chato demais! Foi exatamente o contrário do Dave Matthews, agora tinha uma banda muito ruim com músicas boas, estava frio demais, o vento deixava uma sensação térmica pior ainda e os King of Leon pareciam querer expulsar o público, e quando o show terminou quase dei graças a deus, saindo correndo para a tenda eletrônica, mas estava sozinho e não tinha mais força para ficar no evento. Fui para o camping dormir, e me preparar para o 3⁰ e último dia, o qual prometia muito, afinal tinha QOTSA!!!!!!

SWU 1⁰ dia

Chegar no $WU foi um caos: acordei cedo, fui ao Extra comprar a farofada pra levar pro festival, sai correndo com MUITA mala pra rodoviária, e quando entrei no ônibus já estava morto, mas o festival nem tinha começado.
Chegando a Itu, peguei outro ônibus para chegar à fazenda Maeda, local onde aconteceu o festival, e logo encontrei o Gabriel, amigo meu que simplesmente surtou ao me ver chegando numa fazenda com uma mala de rodinhas ( que ficou simplesmente destruída para chegar no camping), mas logo depois relaxou e me ajudou a levar essa mala de um lado para o outro nas triagens para entrar no camping.
Entramos no camping, arrumamos a barraca, tomamos banho e quando vimos já ia dar 19 horas... Los Hermanos começava as 19 e 50, então foi um corre-corre absurdo, onde não consegui nem comer nada, e eu só tinha comido um pacote de biscoito, uma bala e tinha tomado uma garrafinha de água o dia inteiro, e morrendo de fome fui para o show.
Los Hermanos acabou, mas a êxtase dos fãs está mais forte do que nunca, e foi um show a flor da pele, qualquer um que gosta da banda ficou tocado pelo show dos caras e cantou todas as músicas do início ao fim em uma apresentação quase perfeita, uma das melhores do festival.
Depois do show do Los Hermanos veio a punição por não comer nada o dia inteiro e estar naquele caos...o público inteiro saiu desesperado para frente para conseguir um lugar bom no Rage, ignorando o show do Mars Volta, e eu fui um desses, só que comecei a passar muito mal achei que fosse desmaiar...sai com o Thales para comprar comida, e aí o $WU mostrou a que veio: filas gigantes, atendimento péssimo, preços estratosféricos e uma comida muito ruim...

Passei todo o show do Mars Volta tentando comprar comida, não consegui, o show do Rage ia começar e eu mandei esse mal estar para a pqp...fui correndo para o show, ops, show não, fui correndo para o culto, pois isso define muito melhor o que foi aquele momento, um culto dos fãs para o Rage Against the Machine, onde a êxtase, a fúria, a devoção, a revolta movia todos para um mesmo fim, o endeusamento de Zack de La Rocha.
Antológico, essa é a melhor maneira para descrever o que foi o show do Rage, que abriu com Testify, e com isso a panela de pressão quase estoura, as pessoas pulavam desesperadas ao ouvir as músicas e a multidão ia com tudo para tentar derrubar a área vip, mandando o $WU, a Globo, Dilma, Serra e quem mais viesse a cabeça tomar no c..e com isso os organizadores do evento achavam que as coisas estavam fugindo do controle, paravam o show inúmeras vezes, pedindo para as pessoas pararem com aquela loucura, mas todos estavam no clima do Rage e i won’t do what you tell me, e só deram um passo para trás quando o de La Rocha pediu...mas quando a musica voltou tudo voltou ao normal!
Dentro desse caldeirão, eu era a terceira pessoa atrás da grade que separava a pista normal da vip, quase sendo esmagado pelos que vinham de trás, mas sem sair por nada, participando daquele momento único! E com o apoteótico final, com killing in the name of, terminou o show do Rage Against the Machine, no melhor momento do melhor show do festival, algo que entrou para a história, onde uma multidão de 50 mil pessoas soltou toda a raiva que tinha no coração em um mesmo momento. Isso é Rage.
No fim ainda fui curtir um DJ Marky na tenda eletrônica, e também tirei esse meu preconceito com música eletrônica, que dá para ser massa sim!

Tem coisas que não tem preço



Apenas errei o autor do gol, que foi o valdívia, craque da bola.
Momento mágico da minha vida, primeiro jogo do palmeiras que eu vi na vida, e uma emoção que não pode ser explicada.
Obrigado aqueles que estiveram comigo nesse momento tão especial.