quinta-feira, 14 de outubro de 2010

SWU 1⁰ dia

Chegar no $WU foi um caos: acordei cedo, fui ao Extra comprar a farofada pra levar pro festival, sai correndo com MUITA mala pra rodoviária, e quando entrei no ônibus já estava morto, mas o festival nem tinha começado.
Chegando a Itu, peguei outro ônibus para chegar à fazenda Maeda, local onde aconteceu o festival, e logo encontrei o Gabriel, amigo meu que simplesmente surtou ao me ver chegando numa fazenda com uma mala de rodinhas ( que ficou simplesmente destruída para chegar no camping), mas logo depois relaxou e me ajudou a levar essa mala de um lado para o outro nas triagens para entrar no camping.
Entramos no camping, arrumamos a barraca, tomamos banho e quando vimos já ia dar 19 horas... Los Hermanos começava as 19 e 50, então foi um corre-corre absurdo, onde não consegui nem comer nada, e eu só tinha comido um pacote de biscoito, uma bala e tinha tomado uma garrafinha de água o dia inteiro, e morrendo de fome fui para o show.
Los Hermanos acabou, mas a êxtase dos fãs está mais forte do que nunca, e foi um show a flor da pele, qualquer um que gosta da banda ficou tocado pelo show dos caras e cantou todas as músicas do início ao fim em uma apresentação quase perfeita, uma das melhores do festival.
Depois do show do Los Hermanos veio a punição por não comer nada o dia inteiro e estar naquele caos...o público inteiro saiu desesperado para frente para conseguir um lugar bom no Rage, ignorando o show do Mars Volta, e eu fui um desses, só que comecei a passar muito mal achei que fosse desmaiar...sai com o Thales para comprar comida, e aí o $WU mostrou a que veio: filas gigantes, atendimento péssimo, preços estratosféricos e uma comida muito ruim...

Passei todo o show do Mars Volta tentando comprar comida, não consegui, o show do Rage ia começar e eu mandei esse mal estar para a pqp...fui correndo para o show, ops, show não, fui correndo para o culto, pois isso define muito melhor o que foi aquele momento, um culto dos fãs para o Rage Against the Machine, onde a êxtase, a fúria, a devoção, a revolta movia todos para um mesmo fim, o endeusamento de Zack de La Rocha.
Antológico, essa é a melhor maneira para descrever o que foi o show do Rage, que abriu com Testify, e com isso a panela de pressão quase estoura, as pessoas pulavam desesperadas ao ouvir as músicas e a multidão ia com tudo para tentar derrubar a área vip, mandando o $WU, a Globo, Dilma, Serra e quem mais viesse a cabeça tomar no c..e com isso os organizadores do evento achavam que as coisas estavam fugindo do controle, paravam o show inúmeras vezes, pedindo para as pessoas pararem com aquela loucura, mas todos estavam no clima do Rage e i won’t do what you tell me, e só deram um passo para trás quando o de La Rocha pediu...mas quando a musica voltou tudo voltou ao normal!
Dentro desse caldeirão, eu era a terceira pessoa atrás da grade que separava a pista normal da vip, quase sendo esmagado pelos que vinham de trás, mas sem sair por nada, participando daquele momento único! E com o apoteótico final, com killing in the name of, terminou o show do Rage Against the Machine, no melhor momento do melhor show do festival, algo que entrou para a história, onde uma multidão de 50 mil pessoas soltou toda a raiva que tinha no coração em um mesmo momento. Isso é Rage.
No fim ainda fui curtir um DJ Marky na tenda eletrônica, e também tirei esse meu preconceito com música eletrônica, que dá para ser massa sim!

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